terça-feira, 27 de abril de 2010

Você não tinha o direito.

De me deixar daquele jeito.








E você se encontra procurando razões para aquele velho problema ter retornado, enquanto pensa nos números bicolores daquele jogo de cartas que está na tela do seu computador. Ouvindo músicas que te remetem ao seu passado, e a pessoas que você tanto sente falta. O piscar das luzes do modem da internet, te deixa a cada minuto mais angustiada, e a pergunta que não sai da tua cabeça é 'Por quê as coisas não podem estabilizar? Por que elas sempre estão indo e voltando?'
E aquela imagem que você não consegue esquecer. Ele ali, parado, esperando um convite seu, esperando que você o surpreendesse, com aquele sorriso no canto da boca, como se estivesse o fazendo só pra lhe provocar. É, ele estava lá, aquele mesmo cara que te faz ter bons sonhos, todas as noites.
Você o deixou ir embora.
Pensa que talvez ele volte, amanhã. Estará lá, encostado na mesma parede, com aquele mesmo sorriso misterioso que tanto te provoca. Mas ele nunca te quis, não é mesmo? Ele nunca te olhou daquele jeito, que você vê nos olhos dos outros caras apaixonados. Ele se quer te olhou. Nem mesmo por um segundo. Por que ele estaria te esperando amanhã?
Agora as lágrimas enchem teus olhos, e aquela tua antiga sensação de perda volta a te sufocar, e aqueles olhos que nunca te olharam passam a te fazer uma falta imensa. E a música que ecoa dos alto-falantes, diz que não se deve perder nenhuma oportunidade. Mas, que diferença isso te faz, Margot?
Quanto isso te afeta, agora?

domingo, 4 de abril de 2010

traz a tequila,


limão e sal! vamos fazer um REVIVAL!

http://sobrenadarelevante.blogspot.com/2009/11/blog-post.html

obrigada por me fazer chorar (no bom sentido) em dias onde tudo parece incompleto.
talvez nós tenhamos brigado por demais, nesses ultimos tempos, ou talvez só estejamos preocupadas demais, talvez seja só falta de confiança, ou medo do futuro. Porque, eu confesso, tenho muito mais medo de ficar sem você, do que de ir embora dessa cidade, medo de perder o contato, sabe, de não ser capaz de te ligar todos os dias, e de te perder pra alguém que não goste de você quanto eu gosto, ou que não tenha tantos pontos em comum, ou tantas diferenças. Estranho estar com medo de sentir sua falta, agora. Acho que eu ando pensando demais no fato de que você pode estar distante, no próximo semestre. Ou nem tão distante assim, mas, é difícil pensar em não te ver todos os dias de manhã, demorei tanto pra me acostumar com o seu achocolatado vagabundo (haha),o mau-humor matinal, os soluços de ansiedade, o cabelo tão desajeitado quanto o meu, os allstares surrados, and all that same silly dreams, that we know so well.
ou talvez, a gente nunca se perca na multidão.
desculpe pela minha covardia, ou pelas minhas opiniões imutáveis, ou pelos comentários ácidos.
e, de novo, obrigada.

por ser a unica que me ouve, e que tem coragem de dizer o que realmente pensa. E que completa, por muitas vezes, tudo que parece incompleto em mim.

RUMO AO COPAN!