domingo, 30 de maio de 2010





Diz mais do que qualquer coisa que eu possa escrever sobre esse assunto.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

In my imagination you're waiting lying on your side.




Incrível, não é?
Como o tempo passou, tanto pra mim, quanto pra você.
Não que estejamos velhos, não é isso, não quero que você pense assim.
O que eu quero dizer, é que nós já não somos os mesmos que o tempo já nos mudou, nos colocou em nossos lugares. Ou longe deles. Se é que algum de nós tem um lugar, nesse mundo.
Me incomoda usar tantas vírgulas, mas é difícil também não utilizá-las esse assunto se tornou tão comum, e ao mesmo tempo tão inseguro, pra dizer assim, abertamente. Pausas me são necessárias, espero que você as entenda. As pausas.
Eu quis dizer que tentei te escrever e que você me fez falta, e que eu entendo a tua atitude. Mas, como sempre, me perdi entre meus pensamentos e teus olhos, você sempre me causa esse efeito, me deixa assim, sem escapatória.
Queria escrever tudo o que eu tenho vontade de te dizer, mas, eu não sei entenderiam, não quero dizer que você não tenha capacidade, eu sei que tem, tenho certeza, arrisco até meu último centavo que você saberia exatamente do que estou falando. São eles que me preocupam, eles não sabem o que nós fomos, e eu não quero deixar que saibam. Me desculpe, eu só não tenho maturidade, e é bem difícil assumir isso, acredite, para que me perguntem sobre você.
Eu sei que é difícil de entender essa bagunça verbalizada que eu acabei despejar para que você assimile assim, em tão pouco tempo, mas eu não sei como simplificar isso, eu não sei como dizer sem rodeios, eu não sei ser objetiva, não com você.
Te olhar no olhos, novamente, foi confortável, admito. Eu sinto uma certa familiaridade com aquele olhar, que me faz ficar perdida, admito novamente. sei exatamente o que você dizia através dele. Não pude concordar, eu queria, realmente. Mas não pude.
Não pude correr tal risco, de novo. Não sei exatamente qual é, esse risco. Mas eu não posso deixar que ele se torne familiar, coisa que você conseguiria, facilmente. Eu sei que conseguiria, e eu sei também que agora você está sorrindo, ao me ver confirmar isto.
Eu não sei mais como dizer isso, no começo desse texto, eu tinha um objetivo, uma determinação ímpar, mas agora ela se perdeu, assim como eu me perdi. Numa imagem borrada por gotas de chuva, você olhando pra mim. Me deixando envergonhada, me deixando sem saída, me prendendo em uma verdade inventada, num lugar onde só nós sabemos que existe.
Vou dizer que nós não somos mais crianças, e que esse futuro, ou melhor, aquele futuro, já não existe mais, não é culpa sua, não quero que você se culpe. Só quero que você entenda que eu não posso mais pensar em você desse jeito. Não faço ideia de que jeito vou pensar em você, eu vou pensar, sei que vou, talvez como eu pensei um dia antes daquele dia, eu pensava em você de um jeito diferente, mais simples, vou voltar a pensar assim.
E também vou parar de fazer essas confissões que me deixam confusa.
Talvez eu volte a falar de você, aqui.
Talvez não.
Espero que não.








Here is the deepest secret nobody knows,

Here is the root of the root, and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;
Which grows higher than the soul can hope,
or mind can hide.
And this is the wonder that's
keeping the stars apart.









e.e. cummings.

domingo, 23 de maio de 2010

Won't make a right.



É instinto, é atração, é vontade.

Vontade, s. f. Faculdade de querer; desejo; resolução; desígnio; talento; capricho; espontaneidade; prazer; apetite; desvelo; necessidade física ou moral; tendência ou disposição de espírito.

É errado, é a minha teimosia constante, insistência no erro.
É a falta de inspiração, consequencia de você.
Não é uma necessidade, nem uma urgência.
É a tua presença, não acontece se não te vejo.
Não é desejo, não é exatamente físico.
São pequenos fogos de artifício que queimam dentro de mim, com a sua presença.
São aspectos psicológicos, é algo nos teus olhos.
Preguiça de me explicar, é o teu jeito de me compreender.
É a minha fuga, minha falta de memória.
Não é surpresa, é se sentir em casa,
conforto, conhecimento.
Teu humor que faz parte mim,
coisas que você esqueceu de levar.
Ficaram em mim.






.









quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu tô levando tudo de mim,

que é pra não ter razão pra chorar.










Estou te deixando, e não vou mais voltar.
Eu não fui feito pra você e sempre soube disso. Sei que sutileza não é meu ponto forte e que vou te magoar.
Não posso te dizer pra onde eu vou, se vou voltar, ou até mesmo se vou a algum lugar. Pra você, só importa que é aqui onde nossos caminhos se separam, e é também aqui, onde nós acabamos, onde nossos planos caem por terra, e onde você passa a viver sozinha, Margot.
O que eu quero dizer com tudo isso, é que, Margot, você deixou de fazer parte dos meus planos há um longo tempo, e que eu nunca fui realmente sincero contigo.
Eu quero você entenda, que eu sei onde tudo isso vai nos levar, e que eu sempre soube que ia acabar magoando teus sentimentos, desde o primeiro dia.
Lembra do primeiro dia?
Eu lembro, das minhas e das tuas palavras, artificial e cuidadosamente escolhidas de ambas as partes, soavam como um grande trocadilho. Aquele trocadilho me atraiu, o seu trocadilho me atraiu, porque era assim que você soava, para mim, um trocadilho, um desafio. Um quebra-cabeças que eu tinha certeza que conseguiria montar.
Incrível como você me enganou, Margot.
Você sempre me enganou, conseguiu o que ninguém consegue, me decifrou, me descobriu, enquanto eu não consegui tirar nada de ti, menina. Você é uma fortaleza, não consegui de montar, não consegui te decifrar.
Desisti. Há exatos três meses atrás.
Foram noventa dias de angústia, acredite. Mas hoje, no dia da minha despedida, te deixo essa carta.
Dizendo que meu coração nunca foi seu, mas que o seu também não foi meu.
Nós não fizemos parte, um do outro.
É como se fosse um livro, que eu me interessei muito pela resenha, mas perdi o foco pelo personagem principal assim que a trama passou a se complicar.



Bom, Margot, é aqui onde eu me despeço.
Adeus.






G,

Divertidíssimo, ter escrito contigo (:


domingo, 16 de maio de 2010

Love is no problem,








No mama. We love each other, then make it easy ♫





Nada que eu escreva poderá descrever a felicidade que a minha alma transcende nesse momento.
E que fique aqui registrado, o quão feliz eu me sinto por ter feito tudo que eu fiz hoje.

sábado, 15 de maio de 2010

Haicai.


























No penúltimo vagão, o silencio nos consome.
Do penúltimo vagão, o céu se põe num véu de cores que fogem à vista.
Mas transbordam nos teus olhos.
O verão de nossos dias.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Não que tenha dado certo, hm.
Mas me sinto bem só de ter feito algo pra mudar, entende?
Veremos o resultado em breve, mas, hm, fica registrado aqui a minha (mesmo que momentânea) felicidade por ter tomado essa iniciativa.



Pálida e inexpressiva, agora envolta por um pano branco, que lembra um lençol de casal. Não tiveram nem se quer o trabalho de fechar seus olhos, que não mais se moviam, presos num último momento.
Dizem que quando uma pessoa morre, a última cena vista fica gravada em uma parte de suas pupilas. Penso que isso acontece para que ela nunca se esqueça do seu ultimo suspiro, ou do seu ultimo desejo, do ultimo olhar, tudo relativo ao final, me parece muito importante por algum motivo.
Agora ela esta lá, deitada sobre uma maca, sem poder fazer nenhum tipo de movimento. Para alguém que abdicou da própria vida em nome de uma ou duas pessoas que ela não conhece, ela agora parece não se importar com nada, sem brilho, somente um corpo sem alma, inanimado, descansado.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Não sei bem ao certo,

se vale a pena seguir a tua estrada e te amar.
Não me resta nada mais.








Te vejo nos olhos dele,
te vejo nas palavras dele,
te vejo no toque, no cheiro e no sorriso dele.
Não sei se esse ainda é você, se ainda mantém aquele perfume, aquela entonação na voz, o jeito como suas sobrancelhas levantavam quando você debochava de mim, ou os comentários inesperados que adocicavam nossas madrugadas.
Sinto falta de como eu me sentia com você. E de como eu pensei que não ia sobreviver sem o teu sorriso irônico, aquele, no canto da boca. Eu sobrevivi. Sem o teu cheiro no meu travesseiro. Sobrevivi sem você, todos os dias, até agora.
Até encontrá-lo,
Até sentir a sua presença nos braços dele,
até hoje.


segunda-feira, 10 de maio de 2010

você vai sentir que não mais a quer.

depois vai chorar nos braços de outra mulher.


Ela era feito um sistema, tudo em sua mente funcionava em uma ordem contínua e constante. Séries de acontecimentos irrelevantes, automáticos, sistemáticos.
Suas opiniões não divergiam da maioria, nunca ultrapassaram a linha tênue entre a discrição e a extravagância.
Sentia-se atraída pelos movimentos delicados e graciosos daqueles bailarinos na fita de vídeo. Nunca conseguiu realizá-los.
Amarga, amava incondicionalmente doces enjoativos.
Dizem que ela é aguada, a Margot, que é quase acostumada ao fracasso demais, inconformada de menos, o que a deixava morna.
Afetos que nunca a afetavam, passaram a afetar em momentos nada afetivos, mas, e aí Margot, vai fazer o que?


domingo, 9 de maio de 2010


Olho pra você e não consigo ver um único pedaço do seu coração quebrado que não se encaixe com os meus.










I'm falling in love.

With your favorite song.
I'm gonna sing it all night long.
I'm gonna dance with somebody, dance, dance, dance.




Dia de análise.

Cena I
Duas meninas, sentadas num banco de praça.
- Quero um amor que me faça falta, que me faça perder noites de sono, que me provoque crises de ciúmes, que entenda minha incapacidade de declarar meu amor verbalmente, que ria das minhas piadas, que desarrume meu cabelo ou invés de arrumá-lo, que desorganize a minha vida e não a faça mais fácil.
Elas não procuram romantismo, elas procuram outra coisa. Que ainda não tem nome. Ou será que tem?


Cena II
- Vi um cara, no metrô, ele era tão lindo. Tão bonito, que as pessoas paravam pra olhar pra ele, de tão lindo que ele era. Esse cara, parou no meio da estação, e ficou lá, parado, durante uns 5 minutos. Foi ai, que um outro cara, igualmente bonito, subiu as escadas em direção ao primeiro, e, o agarrou. Aquele foi o beijo mais bonito que eu já vi, sério, foi a coisa mais intensa que eu já senti, e eu nem estava participando, foi incrível, eu senti que eles realmente se amavam, tenho certeza.


Cena III
Lembro das exatas palavras que ela me disse 'Não entendo porque você é tão amarga, mas também não vejo você doce', acho que é isso, r. , algumas pessoas já nascem com pré-disposição a certas coisas.
É! acho que aquilo foi só o 'estopim' e não a 'coisa em si', a coisa em si está conosco, nasceu aqui, cresceu aqui, e

ficou aqui.









Obrigada, r.
Pelo dia, e pelas reflexões, e pelas horas de sono perdidas.






quinta-feira, 6 de maio de 2010





a cada detalhe, em cada pedaço, a cada falha em mim.
encontro você.

I thought.

that it was an easy game to play.
I was wrong.
Now I know.






Eu só não pude te dizer.
Eu não tive coragem de quebrar mais um pedaço do teu coração.
Espero que alguém tenha reposto, todos esses pedaços, que você tenha achado alguém que te diga tudo que eu não fui capaz de dizer.
Não digo que sinto sua falta, ou que algum dia eu vá sentir. Só quero que você saiba, que eu sentia sua falta mesmo estando a centímetros de distância, que eu senti saudades, e que, eu senti carinho e afeto.
Lamento tudo isso ter passado, lamento ter te feito sofrer, lamento ter cometido esse erro. Lamento nunca ter te dito, queria muito que você soubesse.
Lamento não ter te dito que, você sempre foi especial demais, pra mim.
Espero que você encontre alguém que tenha noção do quanto você é incrível, e que te ame muito mais do que eu fiz.


Quanto a mim?
Eu ficarei bem.
É uma promessa.

domingo, 2 de maio de 2010



E foi nessa calçada,





que eu te vi e não disse nada.