quarta-feira, 30 de junho de 2010

Lets play pretend.



Cansei de me deixar afetar por qualquer uma de suas palavras ácidas ou pelo teu humor volúvel, de me rebaixar ao teu nível, de gritar, chorar, espernear pra você ouvir o que eu tenho a dizer, de implorar por um pouco de atenção, ou por uma gota de orgulho.
Aprendi, construi meu castelo, minha válvula de escape, meu mundo alternativo. E é aqui que eu vou ficar, no meu próprio mundo. Protegida por essa muralha que construi pra me separar de você.

domingo, 27 de junho de 2010

Eles dizem,

que é tudo questão de física quântica e mundos paralelos.


Enquanto nós achamos que é tudo sobre batatas fritas, cenas épicas, músicas adocicadas e grandes coincidências. Descobri que tenho sorte nas coisas mais aleatórias, e agradeço por isso, deixa a minha vida a cada dia mais doce.


Vai, esquece do chão

enquanto houver som
pra te levantar.

sábado, 26 de junho de 2010

Faz tempo que eu não me divirto sozinha, sinto falta de sair por aí, observar as pessoas, sorrir despretenciosamente e dançar conforme a minha música.
Preciso ouvir minha voz e os meus próprios pensamentos, obedecer às minhas intuições, e compartilhar as minhas opiniões comigo mesma. Preciso confiar em mim, seguir a minha direção, me sentir livre, inteira. Deixar que a música me leve, sentir aquela liberdade que eu sei que está escondida aqui, em algum lugar. E depender unica e exclusivamente de mim para que a noite seja incrível.






E é isso que eu vou fazer, hoje a noite.

Bom, eu me desejo um grande show.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Go get your shovel,

and we'll dig a deep hole, to bury the castle.




Eu sei que sempre cita versos de música que dizem exatamente o que não consegue me dizer com palavras tuas. Mas hoje, eu queria que você tivesse escolhido outro jeito de fazê-lo. Um jeito mais gentil. Queria não precisar desse conselho.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Mas ein,

um beijo pra quem acha que tem um passado mais cabuloso que o meu :*







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Noboby raise your voices,

A minha letra naquela parede enchendo a minha mente de lembranças amargas.
Aquela vontade súbita de reviver o passado, a música que eu cantava em seu ouvido e a mancha de café que as brincadeiras bobas deixaram no carpete.
Essas paredes, a tua letra ao lado da minha completando o verso que eu não tive tempo de escrever, nada aqui me acolhe como antes.
Os adesivos na janela, esse emaranhado lírico de desenhos colorindo o branco do teto e as datas lá eternizadas em corretivo barato. Marcas de dardo na porta, o teu cheiro que ainda não deixou o ambiente.
Consigo ouvir a melodia barulhenta da tua música favorita, consigo ver a felicidade nos teus olhos, consigo te ter comigo por alguns segundos e sentir o cheiro doce do perfume no teu pescoço, consigo até me acalmar, quase entrar em transe. Me deixar envolver pelos flashes da minha memória, e me deleitar com o gosto amargo da saudade passando pela minha boca.

Just another night, in Nantes.

sábado, 19 de junho de 2010

Sobre a falta de paciência.


E tem dias que o mundo pede pra ouvir um 'GET OVER' assim, bem alto.


Você, S.
Já não tenho mais paciência pra te ouvir reclamar disso e daquilo e depois dizer que não se importa. Amigo, assim, se você NÃO SE IMPORTA porque diabos você repara tanto?
Se você quer tanto esquecer, POR QUE PROCURA TANTO?
Me diz o quão escroto soa você me dizendo todos os dias que fulana é pior que o demônio e que todo mundo continua a ouvindo, e tu que tanto reclama, continua a se importar, até mais do que o povo que a ouve.
Meu filho, SUPERA, porque já tá na tua hora.
Que não é fácil esquecer eu até entendo, mas vem cá, tu já teve tempo o suficiente, até porque ela já fez questão de te excluir da vida dela há assim, MUITO TEMPO. E outra, desculpa te dizer, VOCÊ FEZ POR MERECER. Doeu não foi? Acredite, você mereceu.
Mas agora, faça igual a todas as outras pessoas, GET-OVER.

E quanto a você, V.
Faz assim ó, finge que não viu, faz a egípcia. Porque né, eu sou assim, não vou mudar. Pode falar a puta que o pariu do meu jeito, pode continuar dizendo que eu falo demais, que eu bebo demais, que eu vivo demais, e eu vou continuar me entupindo de junk food e tomando cerveja, COMO SEMPRE FIZ. Por que assim, amado, eu não ligo. Eu tenho consciência do que eu faço, e continuo fazendo. Porque assim, EU GOSTO. Então, me deixa. Ainda nem sei porque diabos você me diz tudo isso, sabe. Tu nunca teve que me carregar pra casa, ou limpar meu vômito, nem se quer reclamei pra você da minha ressaca. Assim, é desgosto gratuito?
Se for, entra aí pra fila de quem acha que o que eu faço é feio. E faz assim, ó: nem perde seu tempo de me dizer, porque dai, eu não perco o meu de ter que te responder.
Continua aí fazendo o papel de amigo que só aparece anualmente, mas assim, faz ele CALADO.






E reze, pra que Amy-rainha-Winehouse salve a todos nós.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Dai que ela relaxa quando deveria surtar, e surta quando tem motivos suficientes pra relaxar.

E continua na sua vibe de ouvir aquela música com aquela melodia leve, que no refrão diz 'we don't care about the yong folks' enquanto rodopia pelo quarto e canta em frente ao espelho, rindo de si mesma, assim, daquele jeito natural e alegre que ela só tem em momentos como esses.
Momentos em que ela tem absoluta certeza de que deveria estar fazendo outra coisa, e que ela sabe que são essenciais pra aprender aquela parte da matéria que ela não entendeu direito. Mas é inevitável, não é só alguma coisa naquela música, é algo dentro dela, algo que ela não sabe o que é. Mas que ela gosta, assim, só pelo fato de estar se sentindo viva.
É aquele gosto de brigadeiro roubado que volta à sua boca, é aquela frase que seu melhor amigo dizia todas as manhãs, são as lembranças daquele dia ensolarado no parque e daquele aniversário de uns anos atrás. A vontade de sentir o vento bater em seu rosto, de ver o sol de manhã, ou as estrelas a noite. Essas coisas que lhe fazem tanta falta no inverno, e nesses tempos de nostalgia.
Mas, por enquanto, nem o inverno, nem a nostalgia a atrapalham. Hoje é tudo cor-de-laranja, dançante e melódico, tudo harmonioso e sonhador.
Tudo meio mágico.

Espero me sentir assim, amanhã de manhã.




E a diversão continua,

Quatro e meia da tarde de uma quinta-feira, num quarto de hospital qualquer.
Enquanto um médico dizia que eu preciso voltar a tomar aquele remédio de tarja preta que eu tomava na infância, meu melhor amigo fazia uma dança indiana atrás dele, meu irmão chorava, uma enfermeira retirava uns tubos do meu braço e minha mãe parecia assustada, eu me lembro. Mas, durante todo esse tempo, eu também lembro de não parar de pensar no tamanho do porre que eu deveria tomar pra esquecer aquela situação. Porque né, responsabilidade é meu nome do meio.
Depois disso tudo me pareceu muito turvo.



'Eu me consolo sentado numa esquina da consolação.'

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gosto de quando os meus dias são ambiciosos.
Hoje, o que eu mais quero não é entender a matéria das provas de amanhã, o meu maior desejo, hoje, é que a minha last.fm funcione.
Assim, porque essas coisas são muito importantes pra mim.




'Pegou na mão dela, cansou de esperar♫''

terça-feira, 15 de junho de 2010

These colorful thoughts of existence,

and none of us tried to feel alive.

Há mais ou menos um mês atrás eu lembro de ter escrito um pensamento numa folha de caderno, que dizia 'Não importa o quão apertado meu coração esteja, ou quantas vezes eu pense em deixar pra trás, dessa vez eu não vou desistir, eu não vou desistir de você dessa vez, só dessa vez'.
E hoje ao achar aquela folha de caderno amassada eu fui pega divagando sobre o assunto. Eu realmente não tenho ideia de quantas vezes eu pensei em deixar de lado, também não sei como descrever a agonia que eu sinto, agora. Eu tenho tanta vontade de não levar isso adiante, de seguir por outro caminho, de inventar um motivo qualquer pra fugir de tudo isso.
Não é sua culpa, nem sei quantas frases eu gasto deixando claro para as pessoas que nada do que eu sinto é culpa delas, é culpa minha, é um problema meu, assim, só meu.
Não é sobre você, é sobre a minha dependência de você, eu preciso te ter todos os dias, mesmo que eu não te tenha inteiro, meu humor passou a depender do teu, meus dias passam a sua espera, nem sei quantas vezes me perco fazendo planos ou imaginando pessoas e lugares que me levariam a você.
Nunca ousei dizer que isso é uma paixão, não acho que é.
Não quero que seja, e sei que você entende isso. Ou então é só complacência tua de dizer que entende. Entender é realmente diferente de aceitar, não acho que tu aceite, e pra dizer bem a verdade, eu não quero que aceite. Não que você deva fazer o que eu quero. Nem que eu quisesse você faria.
É insustentável toda essa ausência. Eu já não sei se isso é você, se é só resultado de toda essa confusão que acontece comigo de tempos em tempos. Eu só não sei se consigo, não sei se consigo viver assim.
O grande problema é não conseguir não te ter. Assim, mesmo que você nunca tenha sido meu.



A falta é completamente irresponsável.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Horas e horas de puro dadaísmo mental. Tentando fazer uma escolha randômica de palavras, assim, só com o poder da mente. Descobri que né, só penso em três palavras.
Embriaguez, morango e unicórnio.
Fica aí, pra que vocês reflitam sobre o meu estado mental dessa segunda-feira.




sábado, 5 de junho de 2010

Desonesto, prepotente e egoísta. Tenho um interesse especial pelas atividades que destróem o espírito. Apesar de tudo, acredito que sou; no fundo; apenas um ser inteligente e sensível, mas com uma alma de palhaço que faz questão de estragar tudo no momento mais crucial.


Li essa descrição num blog que eu já não me lembro o nome, postaria os créditos, se me lembrasse. Lembro de ter mandado isso a um amigo no dia em que li, e de ter recebido a resposta:
'Achou enfim um jeito de te descrever, parabéns'.
Não tive coragem de dizer que não era eu quem tinha escrito.
Hoje, vasculhando meus racunhos aqui no blog, chego a conclusão de que, um estranho me descreve melhor do que eu.

sexta-feira, 4 de junho de 2010




Há quanto tempo te conheço? seis ou sete meses? Tudo tão intenso, não acha?
Acredito que em sete meses ninguém me conheça tão bem quanto você, ou tenha dividido tantos momentos quanto você dividiu comigo.
Você dividiu tua vida comigo, tua casa, e algumas vezes, até tua cama.
Dizendo assim, as coisas parecem menos ingênuas do que realmente foram, tudo aconteceu num fluxo tão natural, tão nosso. É o único que sabe do meu mau-humor matinal, e de como meu cabelo fica bagunçado pela manhã, o único que reconhece minhas mentiras, e os meus problemas de convivência. O único que não se deixa afetar por eles, aliás.
Engraçado como eu não tive vergonha de te mostrar todo o meu mundo, não me senti insegura em nenhum momento. Não me peguei nem uma vez pensando em como eu devia fazer isso, ou como eu ia achar o melhor ponto de vista pra te mostrar minha vida.
Pensando nessas palavras, eu lembrei daquela vez que nós resolvemos ir num lugar onde ninguém nos conheceria. Não importava como a gente faria isso, não pensamos no que dizer, se quer combinamos o lugar. Nós fomos, deixamos que o destino nos levasse a um lugar completamente desconhecido.
E eu nem lembro da ultima vez em que eu me senti tão feliz e bem vinda em qualquer lugar do mundo.
Não consigo tirar o sorriso do meu rosto, enquanto penso nessa história. Aquele dia, e tantos outros que foram tão dignamente memoráveis. Todos eles graças a tua presença, todos graças a você.
Eu agradeço pelas madrugadas em claro, pelos cigarros, e as xícaras de café com achocolatado.
e os abraços, e todos os teus jeitos estranhos de dizer que me ama.





quarta-feira, 2 de junho de 2010

It's weird.

But I don't give a shit.



Três, quatro, cinco papéis amassados e jogados no chão.
Confissões nunca me atraíram, acredita?
Eu estava me pedindo isso há um tempo, uma confissão, um único minuto sem meias verdades, sem esse maldito anacronismo e sem essa minha mania de deixar tudo pela metade.
Uma hora e meia de silêncio.
Pena que não consigo, não é mesmo?
Talvez um dia alguém tenha o privilégio de ler uma confissão minha.
Mas, não hoje.















Fica aqui registrada a minha confusão mental 01:50 da madrugada de uma quinta-feira de corpus christi.
Difícil quando não se sabe a resposta até para a pergunta mais simples.