quinta-feira, 21 de abril de 2011

Well they won't catch me and you.

O tempo passa, os números aumentam, a minha paciência perde força.
De complacente o nosso amigo relógio não tem nem as palavras, o tiquetaquear dos ponteiros gritam que amanhã nós não seremos nem um dia mais novos, pelo contrário.
E quem encontrar o teu sangue nas paredes não vai chorar pela tua alma.
Vai caçar a minha.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cada olhar que eu te der,

é uma jura de amor eterno.



Roubar um pedaço de ti, pra compartilhar de todos esses momentos, alimentar essa minha paixão por lembranças. Não satisfeita com as minhas, eu quero as tuas, os teus pequenos lapsos de felicidade, e o conforto de não te conhecer totalmente, essa distancia física e moral dá a essa gana de ter uma pequena parte de você comigo uma bela pitada de aventura. Sem contar aquele pedacinho pequeno de mim que esconde essa paixonite por você e pelo tom gostoso e despreocupado que você dá a cada uma de nossas conversas, revelando uma parte qualquer da sua vida, significativa ou não, essa parte de você me distrairá pelos próximos dias, até que você possa encher a minha mente com mais uma avalanche de ideias. Ah, ela se sentiria mais do que satisfeita com um pedaço teu.
Pra se afogar na tua ilusão de liberdade, e se perder nas tuas explicações homéricas sobre o mundo, e nas tuas manias de garoto suburbano. E gostar, de cada pedaço.