sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Saibamos pois.

Estamos sós.

E a cada separação, um pedaço de nossos corações fica. Fica preso naquele último olhar, num adeus sem palavras, fica ali, perdido naquele romance de porta de bar, nesses três minutos de amor sincero e correspondido. Nesse futuro com filhos, casa de praia e cachorro que você acabou de deixar pra trás.
Eu sinto a necessidade de cronometrar, de fotografar, de gravar em mim cada um desses momentos. Eu preciso saber todos os por quais e porquês do fim. É, do fim. Eu preciso me lamentar, eu preciso chorar, eu preciso sentir falta, eu preciso me lembrar de tudo. Eu preciso me lembrar do teu cheiro e de como você arrumava o cabelo entre uma palavra e outra. Preciso me lembrar delas também, das palavras. Do jeito como você as pronuncia e da entonação que a elas atribui. Vou me lembrar dos sentimentos, também, do jeito como você os esconde e os escancara ao mesmo tempo. E de como você se surpreende comigo e com as coisas que eu sou capaz de sentir. Sei que você sente todas elas, eu tenho certeza.
Vou me lembrar do que as pessoas me diziam sobre nós, de como o meu humor aparentemente mudava, ou de como eu dispensava tudo quando sentia saudade dos teus braços. Teimávamos em não admitir qualquer comentário sobre isso, quando você não percebe, as coisas duram mais sem se tornar incômodas. Descobríamos então o segredo pra felicidade.
Me limito a continuar aqui, me referindo ao hoje como ontem, e me perdendo em um passado que ainda é presente. Só porque sei que não temos escapatória, nasceu fadado ao fim, cresceu pra ser lembrança. Toda história de amor é uma cerimônia de adeus.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

You just need something to hold tight, my dear.


Você precisa acreditar. Nem sei quantas vezes eu já te disse isso.
Tu precisa mostrar a que veio. Pegar aquelas oportunidades que você tem e fazer delas o que tu tanto imagina enquanto olha pras paredes do teu quarto, enquanto aquelas lágrimas salgadas lhe escorrem dos olhos. Eu sei que você quer, eu sei que você precisa disso mais do que ninguém, você precisa desse conselho. 
Eu sei o quanto você precisa que alguém pegue a tua mão e te diga que nunca mais vai largar, alguém que se importe e que te ligue dezessete vezes por dia, que te faça sorrir pela manhã e que te suje de sorvete e divida o guarda-chuva, mesmo que tu se molhe todo. Sei o tanto de felicidade que te falta.
E você sabe que isso só pode dar certo se for feito por você, sabe que precisa se esforçar, manter a calma, continuar tentando.
Eu só desejo profundamente que você não desista, meu querido. E que você nunca esqueça o quanto de sorte você tem e nunca, nunca duvide das suas opiniões, elas são tudo que você tem.  Eu simplesmente não aguento te ver duvidando de ti mesmo, eu sei que tu consegues.
Eu te adoro, e espero que você me desculpe por ter sido sempre tão dura com as palavras.

sábado, 27 de novembro de 2010

Você para de procurar monstros embaixo da cama,
quando percebe que eles estão dentro de você.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Da dura poesia concreta de tuas esquinas.

Da deselegância discreta de tuas meninas.

São Paulo tem que ser vivida, tem que ser sentida.
E se não gosta, é
porque nunca foi à uma virada cultural, ou nunca viu as luzes de natal na Av. Paulista.
E se reclama do transporte é porque nunca ninguém sorriu pra você no metrô, ou porque nunca conheceu ninguém num ponto de ônibus qualquer.
E se não gosta da agitação é porque nunca deitou na grama do Ibirapuera num sábado a tarde.
Quem vive a cidade consegue ver beleza nessas pequenas coisas, nas curvas do copan, na imponência do municipal e no amanhecer por trás das nuvens, quando ele é visto de uma esquina qualquer da consolação.

 

Alguma coisa acontece sim, no meu coração.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Porque o melhor fica da porta pra cá.

E o coração fica da porta pra fora.
Luzes coloridas piscando ritmadamente, copos e mais copos de um ácido qualquer.
Sem saber o que procura, olhando para todas direções, aquela menina no canto dança como se não houvesse nada ao seu redor. Outro cara no bar, virando seu copo em slow motion.
Nunca tão decente, eu consigo te imaginar dançando. Encarando todos a sua volta. Eles não te conhecem, eles não fazem questão. Ignorando todos os avisos, você salta. Se joga entre bêbados e drogados, você pula, brincando de esconder com a vida.
E você finge não reconhecer aquelas garotas do sofá, você finge se divertir. Pra que elas não venham te incomodar. Você mente. Teu nome, o teu endereço, e esse teu orgulho inquebrável, todos falsos.
Você se apaixonou pelo perigo, se apaixonou pelo escuro e pelo sujo.
A diferença entre o veneno e o remédio, é só a dose.



E faz com que o suposto acaso
Seja um mero detalhe, previsível e engraçado.

domingo, 7 de novembro de 2010

Even if it breaks your heart.

Seja fácil, jogue o jogo dele, morda os lábios, fale besteiras, faça com que ele se sinta atraído. Seja boba, os homens adoram. Faça perguntas, se interesse pelos assuntos dele.
Pareça inferior, pareça um pouco bêbada. Ou melhor, esteja um pouco bêbada. Finja que não se interessa muito pelo futuro da relação, que não quer que ele te ligue no dia seguinte.
Seja provocante, não tenha princípios, nem ideais. Afinal, ele não está interessado em quem você é, e sim na roupa em que você veste. Vista roupas curtas, aliás, e apertadas, de preferência. Não pareça vulgar, só dê a entender que você não está pra brincadeiras.
Seja fútil, finja que não sabe exatamente o que fala, é super atrativo. Ria, ria como se a sua vida dependesse disso, ria de tudo que ele diz, até do que não é engraçado.
Fique com ele, faça tudo que ele deseja, mesmo o que você não quer. Faça, inclusive, o que você nunca fez, mas nunca diga isso pra ele. Isso não faz de você especial. Não negue coisa alguma, mas também não peça nada, haja como se aquilo fosse natural, parte da sua rotina. E sempre dê a entender que ele está no comando. Isso é imprescindível.
Vá embora, chore como não houvesse nada mais a se fazer, sinta-se a maior idiota do mundo. A completa otária, porque essa é você, nada além de um caso de uma noite. Mais uma, mais uma garota efêmera perdendo seu tempo com um completo idiota, procurando por amor onde não existe. Servindo de objeto, esperando uma ligação no dia seguinte. Mas ele não pediu seu telefone, pediu?
Agora repita isso, repita até cansar, repita até que seu coração esteja poéticamente partido em pedaços pequenos, tão pequenos que você não consegue nem ao menos contar. E quando isso acontecer. Faça de novo.
Você não tem escolha, tem?  Garotas de verdade fazem isso.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

I forget to say out loud,

How beautiful you really are, to me.
Eu sei que as vezes eu esqueço do quanto você gosta de mim, que muitas dessas vezes eu te magoo, e que além de tudo eu espero que você sempre entenda. E que te deixo encabulado com algumas coisas que digo. Que faço ou fiz tudo que você mais desaprova. E que eu digo coisas importantes com um tom de normalidade muito fora do comum, pra ti.
Eu não sei quantas vezes eu já disse pra ti o quanto eu gosto desse teu jeito de me aceitar, mesmo quando eu sei que você só queria poder levantar da tua cadeira me pegar pelos ombros, chacoalhar e gritar algumas palavras, pra me fazer criar juízo.
É que eu queria que tu visse tanta coisa, queria que tu sentisse tanta coisa, que visse as cores da cidade como eu vejo, que sentisse a chuva como eu sinto. Tantos momentos assim que eu queria dividir contigo. Tantas discussões que eu queria ter olhando nos teus olhos.
E olhando nos teus olhos, eu queria poder te dar esses parabéns.
Feliz 18 primaveras, carnavais, verões, dia-das-bruxas. Feliz 18 anos.
Sinta-se abraçado. Mais uma vez, mais de mil vezes.

Eu te adoro, L.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Você precisa saber da piscina.


You know, you must try the new ice-cream flavour.
Do me a favour, look at me closer.
Join us and go far,
And hear the new sound of my bossa nova,
Baby, baby.

domingo, 31 de outubro de 2010

Feriadão promete.

Pessoas não servem pra nada quando se tem uma caneca de café com achocolatado,
muito sono, 4gb de música e 4 dias livres pela frente.
Minha cama que me aguarde.

Eu quero morrer sozinha com a minha música e meu travesseiro, adeus.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Escrevo, escrevo, escrevo, escrevo. 
Fecho a janela e não salvo, de propósito.
Nada tem saído do jeito que eu esperava, acho melhor dar um tempo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

And I always thought I would end up with you, eventually.

Eu teimo em te tornar uma parte qualquer das minhas lembranças, alguém que na realidade nunca existiu, ideia, pensamento vago e sutil da minha mente sonhadora. E tu te torna realidade, consegue fazer de mim o teu brinquedo, me ter em tuas mãos, me faz esquecer dos meus sonhos e divide os teus comigo.
Faz transbordar o meu copo meio vazio, me faz querer todos os clichês românticos ao mesmo tempo, de beijos na chuva à se lambuzar de brigadeiro, me faz pensar em envelhecer, em criar juízo, em manter rotinas, em ser a mesma pessoa todos os dias.
Tu me tenta a te tornar verdade, justo quando o que eu mais preciso é de uma mentira daquelas mal contadas.
Pra retornar aos bons e velhos tempos , perder o juízo, acordar marcada, cheirando a álcool e à fumaça dos cigarros, enchendo xícaras e mais xícaras de café frio e transpirando rock and roll.
Então tu te torna a minha mentira, a minha parte junkie, as marcas no meu corpo, a cerveja, tu te torna todas as partes da minha vida.
Tu leva meu coração contigo, pra onde quer tu vá. Por que ele é teu.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E tanto eu tenho pra dizer,
se eu só pudesse te olhar.
Se tens em mim o teu revólver,
hei de ti próprio disparar.
Por onde é que andarás?  





Why would I loose my mind?

Só pra constar, eu tenho um coração
É que ele já se acostumou com tudo isso, entende?
Ele já se desmanchou de tanta dor, já foi remendado tantas vezes que perdi a conta, já foi deixado no escuro, sozinho. Ele já sabe o que é dor de verdade. Já se acostumou com isso.    
Já sentiu dor pior do que essa, já sabe como reagir aos teus ataques. 
Ele sabe ser auto-suficiente quando precisa ser, ele sabe que não deve se apegar demais à amor nenhum, principalmente ao teu.  
Ele sabe que você não estará aqui no outro dia, ele sabe que vai ser abandonado de novo. 
Ele não sofre mais. Não por você.


Because she isn't there to hold your hand,
she won't be waiting for you when you land.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

It's been a while.

And you've found someone better.

Ouço a tua história como ouço a de qualquer outro casal. Talvez o meu coração se aperte um pouco mais dentro do peito, por se tratar de ti. Completamente destruídos, você e ela. 
Tanto amor, eu me lembro. De me perder entre as risadas e beijos, de me perder tentando achar a parte em mim que tinha inveja de tudo aquilo, a parte que queria um pedacinho da felicidade de vocês, não por maldade, mas por puro e simples encanto. 
Bilhões de garotas no mundo e tu só querer aquela. Loucura. Se qualquer pessoa te dissesse que acabaria desse jeito, tu teria gargalhado da pretensão e mudado de assunto. Afinal, ela era tudo que tu tinha naquele momento, não era?  Não tinha mais ninguém pra confiar. 
Quer dizer, não alguém tão doce, ou alguém tão bonita quanto. Outro alguém não faz teus olhos brilharem do jeito que ela faz, outro alguém não te acompanha tão bem ao som daquela melodia lenta, não ri das tuas piadas sem graça, e também não te entende tão bem quanto ela fazia.  
Ainda acho bonito a falta que tu sente dela, e como tu te perdes com as coisas mais simples. Eu entendo que depois de dez anos de convivência tenha ficado algum tipo de sequela. Entendo, de verdade.
Te ver destruído tem me feito desmoronar aos poucos junto contigo. Não escrevo isso por mim, escrevo porque sei que tua história merece lugar dentre as minhas memórias, e porque quero muito te dizer que tu tem sido meu irmão mais velho há tantos anos, me protegido de tanto sofrimento ao longo desse tempo. Eu pensei em te dizer que também posso ser alguém em que tu pode se apoiar, eu me sentiria mais feliz por poder retribuir todos esses anos. 
Tenho absoluta certeza de que tu vais achar outra menina-dos-olhos pra te fazer sentir perdido, e pra cantar todas essas tuas baladas embaladas por esse teu sotaque cantado que eu tanto gosto.  




Heart skipped a beat
And when I caught it you were out of reach
But I'm sure, I'm sure
You've heard it before.


Tinho ♥

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pra não dizer que não registrei.

Ainda não achei um jeito de descrever. Certamente não acharei.
E bom, ainda teimo que estragaria se achasse, por isso não tento.
Nove de Outubro de Dois Mil e Dez, Um dia pra recordar.

E pra ser mais clara, me permitam dizer que: FOI DO CARALHO!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Deixe tocar, aquela canção.

Uma vez mais.








E ninguém dirá que é tarde demais, que é tão diferente assim.
Do nosso amor, a gente é que sabe, pequena ♥


SWU!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

I'm freaking fine.

Se melhorar estraga. 








Mas agora eu preciso tomar alguns comprimidos, com licença.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

She is

Mantém minha sanidade, meus sonhos em ordem, a parte amarga da minha personalidade. Ela, que me esquece por tanto tempo, some na escuridão do meu inconsciente. E que retorna nos domingos chuvosos de ressaca, nos cafés amanhecidos. Meu tranquilizante, minha fuga, meu alterego, meu rock and roll, madrugadas em claro, esquizofrenia, ácido, bitucas de cigarro pelos cantos do quarto, ninfomania, e essas cicatrizes que carrego comigo. Everything I want.




sábado, 2 de outubro de 2010

Creepin' up the backstairs.


Todas as confusões em que nós nos metemos, os espaços em branco na minha mente, as drogas, as escapadas sem direção, o escuro do seu quarto, o café fraco com achocolatado, a fumaça dos cigarros, os becos na madrugada, todas as ruas iguais, as cicatrizes, da falta de preocupação, os momentos nonsense.


Foi você quem me ensinou a ser quem eu sou. Fico feliz de te ter de volta.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Das noites que eu perdi.

 

Das loucuras que eu fiz, das porcarias que falei, do caos que eu sei que causei, de todas as vezes que perdi a cabeça, de todas as minhas conversas efêmeras, de todos os completos estranhos que fazem parte da história banal da minha vida, de todas as minhas hipérboles, dos meus momentos de exagero, da minha visão iludida da vida, de todas as minhas lembranças incompletas, das vezes eu que eu me perdi tentando me encontrar, e de todas as minhas reações anacrônicas. É você que eu manteria, é contigo que eu gostaria de passar mais algumas horas, é pra você que eu contaria toda a minha vida, e ironicamente é do teu nome que eu não consigo lembrar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

It will always bring you down.


















People will hurt you, girl. Believe, they won't be afraid to fuck all your feelings up.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

It's time to nut up or shut up.









The sound of our loud melody now, is completely silenced. 
Should we regret?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sambo por gostar de alguém, gostar de

me lava a alma, me leva embora.

Eu nunca tinha parado pra pensar no quão importante pra minha criação tu tinha sido, pai. Tu consegue acreditar nisso? Tu é meu pai, e eu nunca tinha reparado o quanto de ti tem em mim. E que grande parte de tudo que eu sou eu devo a tua influência. 
Logo eu, que nunca fui de verbalizar meus sentimentos, principalmente em relação à você e à nossa relação de amor e ódio. Logo eu, que herdei de ti a teimosia e a prepotência, e tu sabe disso. Justamente eu. Aqui, escrevendo pra você que é a minha maior birra, a minha briga garantida. Mas que também é meu primeiro colo, minha primeira fuga, o meu maior abraço, e se não o maior, o mais apertado, o mais cheio de significado. Tu é meu exemplo, mesmo que as vezes eu teime em fugir de ti, te vejo quando olho no espelho, sou teu reflexo, é visível. 
Sei que devo a ti muitas das minhas gargalhadas, as minhas lembranças de infância - aquelas só nossas -, o meu medo do escuro, o meu gosto musical, e aquele gosto de carnaval com cheiro da garoa de sampa que eu sei que você também sente em tudo que tu faz. 
Tem muito de você comigo, pai. 
Tantas coisas que eu queria te contar sobre mim, e tantas que eu queria saber sobre você. E todo esse orgulho de te ter do meu lado. 
Eu sei que não digo isso o suficiente, mas eu te amo pai, eu te amo muito.









segunda-feira, 20 de setembro de 2010




Não podia deixar de dizer que faltam 19 dias.

strawberry swing.



Never meant to hurt you.

E foi digerindo palavra por palavra daquele texto teu que eu percebi que eu não sou a unica. 
Que eu não estou sozinha quando fico deitada pensando em como tudo poderia ter sido, e em como passamos de verdade absoluta, dogmática, eu me permito dizer. Para estranhos, sem muita vontade de se conhecer, que se encaram em um lugar qualquer. Pra essa mentira mal contada, encardida. 
Eu sei que não deveria ficar aliviada com o teu sofrimento. Mas eu fico, seres humanos são egoístas, eu não poderia ser exceção. Sofri, agora é a tua vez. Nem sei quantas vezes me peguei me repreendendo por pensar assim 'que cruel'. 
Queria que tu tivesse coragem de me dizer, aquilo tudo que eu sei que você pensa, e que tu sabe que eu também já pensei. Ainda penso.  
Eu sei que você notou. E sei que vai falar disso mais tarde, ainda hoje. E também sei o que vai dizer. 
O fato é que eu te conheço. Melhor do que qualquer outra pessoa, porque eu reparei. Eu me interessei por quem você é e pelo que você pensa. Tu foi uma das pessoas que mais me fascinaram. 
Vou parar com esse meu anacronismo e vou resolver essa bagunça aqui.        
E fato é, acabou. E eu sei que você percebeu. A questão agora é: O que faremos?                       


sábado, 18 de setembro de 2010

Foi numa segunda de manhã,

Que eu te encontrei com pressa. 
Eu estava indo trabalhar e você voltando de uma festa.
 





Beatles, Ramones, cerveja, terror trash e muita, mas muita síndrome underground.
Talvez isso tenha curado toda aquela minha sensação tediosa de estar o tempo todo sozinha. 
Gosto de saber que não estou, obrigada por estar lá todos os dias por mim. 

Veja, meu bem, o que você tem
O poder de me desviar do meu caminho.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E é você devolvendo a minha insônia.

Meia dúzia de palavras sem sentido e você não apareceria mais aqui. Com o tempo nossos corações se acalmariam e seguiriam caminhos diferentes, não daria seis meses até que você estivesse bem de novo, e eu lidaria com as consequencias, tenho certeza. Além de toda essa história inventada, dessa grande mentira que nós tornamos parte de nossas vidas. Não há do que sentir falta, há? 

Coração aflito, manso.

Metade clareia, outra metade some de vez.


Não faz assim,
não vá pra lá, 
meu coração vai se entregar à tempestade.

domingo, 15 de agosto de 2010

Três posts.

Cartas a estranhos, sonhos interrompidos, planos que mudam o tempo todo, saudades do que eu nunca tive, rodas gigantes, star wars, batatas fritas e energéticos. 




Tudo que eu quero agora é manter a calma e esperar que o mundo desabe.
Eu não estarei preparada. 

I dont really wanna know.









Porque as coisas acontecem, ou pra onde elas vão.

Lets try plan B.

Já que o A nunca funciona, né?

domingo, 1 de agosto de 2010

what you gonna do?


Sono, aulas intermináveis, conversas de elevador, tédio, inferno astral, música pra alegrar, música pra deprimir, explicações, ressaca moral sem motivo aparente, sonhos recorrentes.

Tái, os últimos sete dias da minha vida descritos em tags, reflitam.


sábado, 24 de julho de 2010

Se a vida tivesse um botão de 'unjoin' eu o usaria agora.





OH WAIT!

sábado, 17 de julho de 2010

Pra que? é só olhar para trás.

E devolver a amargura, amortecer o impacto.

Hoje sei que vi teu olhos nos olhos dele, talvez porque o tom seja o mesmo, um azul envolvente, com um quê de serenidade. Azul que te rendeu um certo sucesso entre os garotos do bairro, nós riamos deles, lembro das declarações, todas efêmeras, quase dispensáveis. Foram tempos de risadas, de acordar e ver o teu sorriso misturado com a luz do sol, jogos de tabuleiro, férias intermináveis e de um verão que durava o ano inteiro. Talvez fosse só felicidade.
Lembro da proximidade da nossa infância, e do jeito que você me deixava fora dos teus problemas. Lembro também da nostalgia de dois fins de semana atrás, das histórias que nós narrávamos em voz alta, completando as falas uma da outra, trocando olhares, notando em silêncio que as lacunas que o tempo deixou não podem ser preenchidas.
Sei que aquele dia meus olhos te contaram da minha saudade, e os teus me disseram que tu me entendia, que já não me conhecia, e também que você sabia que o sentimento era recíproco. Talvez se nós tivéssemos nos esforçado um pouco mais pra manter tudo aquilo, tu não teria se perdido no delineador dos meus olhos e na rebeldia da minha pré-adolescência, e eu não teria me escondido atrás dos teus casos e da tua busca eterna pela aceitação alheia.

Queria poder falar da tua presença e não da tua ausência, hoje. Mas não tem jeito, é assim. Pra ti dedico minhas palavras nostálgicas e todas essas lembranças ensolaradas.


Obrigada, G.
Por ser o que hoje eu tenho orgulho de chamar de família.

domingo, 11 de julho de 2010

then reality kicked in within us.


Mas hoje tudo que eu posso dizer é que não senti falta de ti.
Não senti a angustia habitual de desejar o inexistente, ou se quer me senti mal com a tua falta de atenção. Sem sonhos confusos e imagens borradas, conselhos sussurrados e o velho jogo da decepção preocupada e efêmera de quem impacientemente assiste as minhas crises.
Só hoje eu pude negar com certeza. De artificial bastam os sorrisos.
Eu não quero, e não preciso.





domingo, 4 de julho de 2010

Dai que ter 4 semanas para organizar as ideias que foram ignoradas durante os últimos 6 meses, me parece pouquíssimo tempo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Lets play pretend.



Cansei de me deixar afetar por qualquer uma de suas palavras ácidas ou pelo teu humor volúvel, de me rebaixar ao teu nível, de gritar, chorar, espernear pra você ouvir o que eu tenho a dizer, de implorar por um pouco de atenção, ou por uma gota de orgulho.
Aprendi, construi meu castelo, minha válvula de escape, meu mundo alternativo. E é aqui que eu vou ficar, no meu próprio mundo. Protegida por essa muralha que construi pra me separar de você.

domingo, 27 de junho de 2010

Eles dizem,

que é tudo questão de física quântica e mundos paralelos.


Enquanto nós achamos que é tudo sobre batatas fritas, cenas épicas, músicas adocicadas e grandes coincidências. Descobri que tenho sorte nas coisas mais aleatórias, e agradeço por isso, deixa a minha vida a cada dia mais doce.


Vai, esquece do chão

enquanto houver som
pra te levantar.

sábado, 26 de junho de 2010

Faz tempo que eu não me divirto sozinha, sinto falta de sair por aí, observar as pessoas, sorrir despretenciosamente e dançar conforme a minha música.
Preciso ouvir minha voz e os meus próprios pensamentos, obedecer às minhas intuições, e compartilhar as minhas opiniões comigo mesma. Preciso confiar em mim, seguir a minha direção, me sentir livre, inteira. Deixar que a música me leve, sentir aquela liberdade que eu sei que está escondida aqui, em algum lugar. E depender unica e exclusivamente de mim para que a noite seja incrível.






E é isso que eu vou fazer, hoje a noite.

Bom, eu me desejo um grande show.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Go get your shovel,

and we'll dig a deep hole, to bury the castle.




Eu sei que sempre cita versos de música que dizem exatamente o que não consegue me dizer com palavras tuas. Mas hoje, eu queria que você tivesse escolhido outro jeito de fazê-lo. Um jeito mais gentil. Queria não precisar desse conselho.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Mas ein,

um beijo pra quem acha que tem um passado mais cabuloso que o meu :*







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Noboby raise your voices,

A minha letra naquela parede enchendo a minha mente de lembranças amargas.
Aquela vontade súbita de reviver o passado, a música que eu cantava em seu ouvido e a mancha de café que as brincadeiras bobas deixaram no carpete.
Essas paredes, a tua letra ao lado da minha completando o verso que eu não tive tempo de escrever, nada aqui me acolhe como antes.
Os adesivos na janela, esse emaranhado lírico de desenhos colorindo o branco do teto e as datas lá eternizadas em corretivo barato. Marcas de dardo na porta, o teu cheiro que ainda não deixou o ambiente.
Consigo ouvir a melodia barulhenta da tua música favorita, consigo ver a felicidade nos teus olhos, consigo te ter comigo por alguns segundos e sentir o cheiro doce do perfume no teu pescoço, consigo até me acalmar, quase entrar em transe. Me deixar envolver pelos flashes da minha memória, e me deleitar com o gosto amargo da saudade passando pela minha boca.

Just another night, in Nantes.

sábado, 19 de junho de 2010

Sobre a falta de paciência.


E tem dias que o mundo pede pra ouvir um 'GET OVER' assim, bem alto.


Você, S.
Já não tenho mais paciência pra te ouvir reclamar disso e daquilo e depois dizer que não se importa. Amigo, assim, se você NÃO SE IMPORTA porque diabos você repara tanto?
Se você quer tanto esquecer, POR QUE PROCURA TANTO?
Me diz o quão escroto soa você me dizendo todos os dias que fulana é pior que o demônio e que todo mundo continua a ouvindo, e tu que tanto reclama, continua a se importar, até mais do que o povo que a ouve.
Meu filho, SUPERA, porque já tá na tua hora.
Que não é fácil esquecer eu até entendo, mas vem cá, tu já teve tempo o suficiente, até porque ela já fez questão de te excluir da vida dela há assim, MUITO TEMPO. E outra, desculpa te dizer, VOCÊ FEZ POR MERECER. Doeu não foi? Acredite, você mereceu.
Mas agora, faça igual a todas as outras pessoas, GET-OVER.

E quanto a você, V.
Faz assim ó, finge que não viu, faz a egípcia. Porque né, eu sou assim, não vou mudar. Pode falar a puta que o pariu do meu jeito, pode continuar dizendo que eu falo demais, que eu bebo demais, que eu vivo demais, e eu vou continuar me entupindo de junk food e tomando cerveja, COMO SEMPRE FIZ. Por que assim, amado, eu não ligo. Eu tenho consciência do que eu faço, e continuo fazendo. Porque assim, EU GOSTO. Então, me deixa. Ainda nem sei porque diabos você me diz tudo isso, sabe. Tu nunca teve que me carregar pra casa, ou limpar meu vômito, nem se quer reclamei pra você da minha ressaca. Assim, é desgosto gratuito?
Se for, entra aí pra fila de quem acha que o que eu faço é feio. E faz assim, ó: nem perde seu tempo de me dizer, porque dai, eu não perco o meu de ter que te responder.
Continua aí fazendo o papel de amigo que só aparece anualmente, mas assim, faz ele CALADO.






E reze, pra que Amy-rainha-Winehouse salve a todos nós.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Dai que ela relaxa quando deveria surtar, e surta quando tem motivos suficientes pra relaxar.

E continua na sua vibe de ouvir aquela música com aquela melodia leve, que no refrão diz 'we don't care about the yong folks' enquanto rodopia pelo quarto e canta em frente ao espelho, rindo de si mesma, assim, daquele jeito natural e alegre que ela só tem em momentos como esses.
Momentos em que ela tem absoluta certeza de que deveria estar fazendo outra coisa, e que ela sabe que são essenciais pra aprender aquela parte da matéria que ela não entendeu direito. Mas é inevitável, não é só alguma coisa naquela música, é algo dentro dela, algo que ela não sabe o que é. Mas que ela gosta, assim, só pelo fato de estar se sentindo viva.
É aquele gosto de brigadeiro roubado que volta à sua boca, é aquela frase que seu melhor amigo dizia todas as manhãs, são as lembranças daquele dia ensolarado no parque e daquele aniversário de uns anos atrás. A vontade de sentir o vento bater em seu rosto, de ver o sol de manhã, ou as estrelas a noite. Essas coisas que lhe fazem tanta falta no inverno, e nesses tempos de nostalgia.
Mas, por enquanto, nem o inverno, nem a nostalgia a atrapalham. Hoje é tudo cor-de-laranja, dançante e melódico, tudo harmonioso e sonhador.
Tudo meio mágico.

Espero me sentir assim, amanhã de manhã.




E a diversão continua,

Quatro e meia da tarde de uma quinta-feira, num quarto de hospital qualquer.
Enquanto um médico dizia que eu preciso voltar a tomar aquele remédio de tarja preta que eu tomava na infância, meu melhor amigo fazia uma dança indiana atrás dele, meu irmão chorava, uma enfermeira retirava uns tubos do meu braço e minha mãe parecia assustada, eu me lembro. Mas, durante todo esse tempo, eu também lembro de não parar de pensar no tamanho do porre que eu deveria tomar pra esquecer aquela situação. Porque né, responsabilidade é meu nome do meio.
Depois disso tudo me pareceu muito turvo.



'Eu me consolo sentado numa esquina da consolação.'

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gosto de quando os meus dias são ambiciosos.
Hoje, o que eu mais quero não é entender a matéria das provas de amanhã, o meu maior desejo, hoje, é que a minha last.fm funcione.
Assim, porque essas coisas são muito importantes pra mim.




'Pegou na mão dela, cansou de esperar♫''

terça-feira, 15 de junho de 2010

These colorful thoughts of existence,

and none of us tried to feel alive.

Há mais ou menos um mês atrás eu lembro de ter escrito um pensamento numa folha de caderno, que dizia 'Não importa o quão apertado meu coração esteja, ou quantas vezes eu pense em deixar pra trás, dessa vez eu não vou desistir, eu não vou desistir de você dessa vez, só dessa vez'.
E hoje ao achar aquela folha de caderno amassada eu fui pega divagando sobre o assunto. Eu realmente não tenho ideia de quantas vezes eu pensei em deixar de lado, também não sei como descrever a agonia que eu sinto, agora. Eu tenho tanta vontade de não levar isso adiante, de seguir por outro caminho, de inventar um motivo qualquer pra fugir de tudo isso.
Não é sua culpa, nem sei quantas frases eu gasto deixando claro para as pessoas que nada do que eu sinto é culpa delas, é culpa minha, é um problema meu, assim, só meu.
Não é sobre você, é sobre a minha dependência de você, eu preciso te ter todos os dias, mesmo que eu não te tenha inteiro, meu humor passou a depender do teu, meus dias passam a sua espera, nem sei quantas vezes me perco fazendo planos ou imaginando pessoas e lugares que me levariam a você.
Nunca ousei dizer que isso é uma paixão, não acho que é.
Não quero que seja, e sei que você entende isso. Ou então é só complacência tua de dizer que entende. Entender é realmente diferente de aceitar, não acho que tu aceite, e pra dizer bem a verdade, eu não quero que aceite. Não que você deva fazer o que eu quero. Nem que eu quisesse você faria.
É insustentável toda essa ausência. Eu já não sei se isso é você, se é só resultado de toda essa confusão que acontece comigo de tempos em tempos. Eu só não sei se consigo, não sei se consigo viver assim.
O grande problema é não conseguir não te ter. Assim, mesmo que você nunca tenha sido meu.



A falta é completamente irresponsável.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Horas e horas de puro dadaísmo mental. Tentando fazer uma escolha randômica de palavras, assim, só com o poder da mente. Descobri que né, só penso em três palavras.
Embriaguez, morango e unicórnio.
Fica aí, pra que vocês reflitam sobre o meu estado mental dessa segunda-feira.




sábado, 5 de junho de 2010

Desonesto, prepotente e egoísta. Tenho um interesse especial pelas atividades que destróem o espírito. Apesar de tudo, acredito que sou; no fundo; apenas um ser inteligente e sensível, mas com uma alma de palhaço que faz questão de estragar tudo no momento mais crucial.


Li essa descrição num blog que eu já não me lembro o nome, postaria os créditos, se me lembrasse. Lembro de ter mandado isso a um amigo no dia em que li, e de ter recebido a resposta:
'Achou enfim um jeito de te descrever, parabéns'.
Não tive coragem de dizer que não era eu quem tinha escrito.
Hoje, vasculhando meus racunhos aqui no blog, chego a conclusão de que, um estranho me descreve melhor do que eu.