quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tem dias que a vida parece ser um placar,

E as pessoas competem pra saber quem é mais clichê. Com seus cabelos na moda, suas frases piegas, e seus fones de ouvido que parecem pulsar mais do que seus próprios corações, acelerados, entretidos em uma competição tola que só elege quem não merece prêmio algum. Almas perdidas que perdem nas aparências cada gota de dignidade que ainda lhes resta. Desejando a cada dia mais, mais insegurança, mais tédio, mais sujeira, mais desimportância.



E em 4 palavras simples, eu defino esse texto.
A vida foi escrotizada.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

All the wasted time,

The hours that we're left behind.
The answers that we'll never find,
They don't mean a thing tonight!


E ela queria saber acreditar nas pessoas, confiar nelas cegamente e ainda ter certeza de que não irão lhe trair. Saber que há alguém que corresponde a todos os seus pré-requisitos, saber que pelo menos essa pessoa não a deixaria para trás, que ele a abraçaria e diria que tudo está bem, quando ela acordasse assustada no meio da noite. Ela queria tê-lo por perto, contar lhe tudo que ela teima em guardar pra si, e ter a certeza que ele também gostaria de tê-la por perto. Ela só queria um melhor amigo, alguém que lhe provocasse risos descompromissados em tardes de domingo, que quisesse ver comédias românticas no sofá da sala, ou talvez sair sem rumo durante um sábado tedioso, alguém que gostasse de falar, e de comer chocolate, de músicas deprês e discos antigos, e que não ligasse para o quão paranóica ela poderia se tornar, e quem sabe, que até risse de todas as suas neuras. Ela quer alguém que leia livros, e que goste de passar tardes em parques, olhando pro céu. Ela queria saber o quão verdadeiro ele seria, e ter a certeza que ele sim, nunca a deixaria.
Ela só queria acreditar que ele existe, e nada mais.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Vai ver que é tudo questão de kharma...



Dizem que, no final do ano o seu saldo de kharma positivo e negativo do ano inteiro se acumula, e se você tiver mais negativo do que positivo, ele irá se juntar com o seu kharma do ano seguinte. Portanto, no final do ano, todos tendemos a reverter o nosso kharma negativo pra um kharma positivo. Ou seja, é por isso que, no final do ano fica essa putaria nas nossas cabeças, essa total overdose de pensamentos, por isso, SÓ POR ISSO.
(V, obrigado por me agraciar com os seus sábios conhecimentos sobre o destino e o kharma)

Talvez seja isso mesmo, talvez seja tudo questão de perspectiva, talvez tudo dependa do quanto nós queremos, talvez tudo esteja escrito, talvez esse seja o nosso destino, talvez não é pra ser.
Talvez nós fomos feitos pra ficar assim, longe.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

E amanhã, quem fica com o tempo?


Eu faço dele meu
E não me falta o passo, coração!



Hoje, conversando com um amigo, me lembrei de que são pequenos motivos, que fazem das nossas vidas divertidas. Movimentos involuntários do nosso corpo, pensamentos repentinos e musicas cantaroladas na rua, gracinhas que fazemos pro espelhos, piadas que contamos para nós mesmos ou olhares trocados com os amigos. Momentos que nos fazem felizes durante um piscar de olhos e passam, tão rapido quanto vieram. E caem no esquecimento, pra sempre. E nós nunca nos damos conta de quão frequentes esses momentos são, e o quanto nos divertimos neles. Mas, esses momentos passam, não? Simplesmente vem e vão embora em um piscar de olhos. São como pequenos raios de sol, em dias chuvosos. Um suspiro de felicidade, quando a tristeza nos sufoca.
E como estamos em tempo de fazer desejos, para o próximo ano, e tudo mais. Eu quero que o meu ano passe tão rápido quanto aqueles momentos, e que ele seja cheio de gracinhas no espelho, de musicas cantaroladas na rua, de olhares trocados com amigos, e de pequenas gargalhadas, dessas que nos fazem tão felizes, durante tão pouco tempo.

sábado, 19 de dezembro de 2009

E até esse pra sempre.


Passa.


Nada foi pra sempre na vida dele, não tem nada e nem ninguém que estiveram com ele em todos os momentos, tudo sempre passou, todos foram embora no meio do caminho. E acredito, que nada o acompanhará, já virou costume seguir em frente, sem olhar pra trás. Virou costume ter amores de verão e amizades periódicas. E ele seguirá solitário, pois é assim que ele se sente seguro, protegido de ilusões e de despedidas dolorosas. Pois dessas, ele não precisa mais do que as que já tem, e essas não são poucas. Cada pessoa que passou por sua vida, lhe deixou uma marca, um último suspiro de amor ou de amizade, que ele leva consigo. Em vagas lembranças, momentos de que ele já não sabe distinguir se são reais ou imaginados. Espaços pequenos e indeterminados de tempo, gastos com pessoas diferentes, em lugares diferentes. Constantemente infelizes, pois eles não duraram pra sempre. Nada é pra sempre, os momentos passam, os instantes passam, a vida passa. O tempo passa e leva tudo com ele. Inclusive, a vida daquele garoto.
Ela também passa.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

I won't get used to being gone ♪

Posso me lembrar, de quando te conheci, faz tanto tempo agora. Pra mim, parece ontem, me lembro de cada detalhe. Consigo nos ver naquele momento, posso ouvir nossas vozes, nossas risadas barulhentas, sentir a mesma sensação daquele dia, e ainda posso ver o sorriso em meu rosto ao chegar em casa, dizendo que tinha feito mais um amigo. Dias depois, você era o único em meus finais de semana, quem me ensinou a andar de bicicleta, quem presenciou grande parte dos meus tombos, a pessoa no balanço ao lado, companheiro de manhãs tardes e noites, melhor amigo.
Tantos anos se passaram, e eu nem sei mais quanto tempo faz que não somos amigos, nem sei mais por quê deixamos isso passar. E se você quer saber, nem sei mais se você ainda lembra que um dia, por mais distante que ele pareça hoje, você fez parte da minha vida. E eu te devo parte da minha infância, muitas risadas, milhares de histórias e todas as lembranças. Sinto sua falta, meu amigo.


Sinto sua falta.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Eu não vou me comportar!

Eu sei o que você quer, Eu sei.
Você quer que eu tire o meu all star, e coloque uma sandália delicada.
Quer que eu escolha um vestido, invés de um jeans surrado e uma camiseta.
Quer que e compre roupas mais dicretas, e que eu decida, entre o Luto e o carnaval, das minhas escolhas. Quer que eu pareça mais com açúcar e menos com vinagre. Quer que eu arranje um namorado decente, que eu deixe o cabelo crescer, que eu implore por maquiagem e não por um tênis novo, quer me ver indo pro shopping com as melhores amigas e não indo pra um show com a galera, quer que eu tenha escolhas sábias para o meu futuro, que eu pense em estabilidade e não em felicidade.
Quer me ver formada, casada e com um casal de filhos, enquanto eu, quero me formar, viajar e brincar de ser irresponsável.

Será que tem como, um dia, eu não te desapontar, e você se orgulhar, das minhas escolhas e de quem eu sou? Será?
Por quê, agora, eu vou sair, vou esquecer meu nome, vou me distrair, vou criar desordem! Até o amanhecer, até enlouquecer ♫

And every night, we'll watch the stars comin' out for us (:

Adoro fins de tarde, quando o horizonte fica alaranjado e as nuvens passam a ter tons de azul bem claro. Fins de tarde que são tão escassos no inverno, e tornam-se tão corriqueiros no verão.
Incrível como cada estação tem sua beleza, é difícil escolher dentre elas uma. O verão com os fins de tarde citados acima. O inverno, com a exuberância dos casacos, os dias nublados e a aparência arrogante que eles deixam no ar. O outono, que guarda pra si o encanto e a beleza das folhas secas. E a primavera, com a elegância da mistura cores nas árvores, e os dias de clima ameno, nem tão frio mas também não tão quente. Todas as estações me envolvem, por pequenos motivos, detalhes aqui e ali, que poderiam passar despercebidos, a qualquer um, andando pra lá e pra cá.
Por que, é assim que as pessoas desconhecidas soam pra mim. Qualquer um, que anda pra lá e pra cá, sem destino e á toa. Pessoas que para as quais eu posso, em um minuto, inventar nomes, e histórias de vida; Muitas vezes felizes, outras poucas vezes tristes, cheias de melancolia. É por essas pessoas, infelizes e melancólicas, que eu me apaixono. Sinto que poderia passar horas acompanhando cada movimento, imaginando uma razão para tal movimento, criando e respondendo perguntas retóricas sobre cada mistério aparente, cada mudança repentina de expressão.
Me apaixono, por alguns poucos instantes por estas pessoas, que podem ter tanto ou quase nada pra dividir, pra contar. Essas pessoas, que nem ao menos percebem, a passagem das estações. Esses seres, sem destino, sem face e sem nome, que me encantam, em dias onde o pôr-do-sol é fascinante.

sabe de uma coisa ?

Eu ODEIO com todas as minhas forças épocas natalinas! Dia 25 vai chegando, e junto com os presentes dos entes queridos (que nem sempre são tão queridos assim) as pessoas vão adquirindo máscaras para encobrir as terríveis aparências que elas não fazem tanta questão de esconder, na outra parte do ano. Tudo fica amável e brilhante no natal, as pessoas se amam, há paz no mundo. E ninguém parece ligar para a falsidade, elas não parecem se importar, com sorrisos falsos de gente com quem não conversam há séculos, se esses sorrisos vêm antes de um "Feliz Natal", afinal ESSE SIM, é um desejo puro e profundo, não é mesmo? Pois se essa mesma pessoa diz "Nossa, que saudade de você" É MENTIRA DELE! Está interessado em alguma coisa! Porque o natal serve como desculpa pra tudo, o prefeito da sua cidade nunca fez nada, absolutamente nada, mas A DECORAÇÃO DE NATAL que ele fez na avenida principal, ficou impecável, realmente digna de nota. Mas, o buraco na educação e na saúde, ainda existe. Sinceramente, Você quer enganar alguém? FAÇA ISSO NO NATAL!

E eu acho que esse blog cheira a ódio infanto-juvenil.
vou dormir, já é tarde.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O autoritarismo é meu, e com ele eu faço o que eu BEM ENTENDER, ouviu?

Eu acho certo o que eu acho certo. E não me venha com "o certo é relativo". Não, o meu certo não depende do ponto de vista alheio, me desculpa. Eu julgo quem eu quero, e quando eu quero, a opinião é minha, se você não compartilha, se manda, meu bem.
E se o mundo tivesse mais de mim, a falsidade não existiria (e daria lugar a guerras,rs). E quanto ao proximo? você certamente me perguntaria. Que se dane o próximo! O mundo gira mesmo em volta do meu umbigo, e tudo depende do meu sim, pra perguntas como "Quer um pouco de açúcar?".

E se eu fosse realmente assim. O mundo tava danado, isso sim.

Ah, se jovem eu fosse!

Se eu fosse jovem, deixaria tudo que construí para trás, tudo que um dia me afetou e a todos que um dia me apeguei. Deixaria, sem dó nem piedade. Todas as lembranças, queimariam em uma fogueira, junto com os sonhos e os amores. Deixaria, pra que todas as ilusões me iludissem, que todos os amores me amassem, pra que todas as vidas eu vivesse . Ah, seu fosse jovem, e tivesse coragem, e toda aquela urgencia da juventude, "aqui e agora" . Mas, não, aqui me encontro, tendo tudo e não querendo nada, inventando histórias melhores para minha vida . histórias que já foram lidas, e relidas, mas que ainda me encantam. Histórias que me deixam saudades. sim, saudades daquilo que não vivi. Saudades da minha juventude, que ainda não passou.

vamos levar essa coisa adiante, rs.

É, acho que um segundo post, irá melhorar um pouco, a situação decadente desse blog, sabe.
Três da manhã, sem sono, acho que logo mais alguém deve vir me mandar ir dormir, aos gritos, como se isso fosse me deixar com sono, ou algo do tipo. Tenho evitado o travesseiro, esses dias, tentando fugir do desconforto, isso mesmo, desconforto que ele me traz. Tentando não ouvir a voz que insiste em me dizer que tudo que eu faço, está errado, que eu deveria ser mais feliz, dar outra chance á josé e mariazinha, ser menos rancorosa e mais afetiva. É, eu realmente TENHO que fazer isso, mas eu simplesmente NÃO POSSO, não posso, oras. NÃO POSSO. Eu não sei dar segundas chances, não sei demonstrar afetividade, não sei tornar as coisas certas. E eu tenho que continuar sendo eu mesma, certo? Tenho que fazer as coisas do meu jeito, afinal, essa é a minha vida, não é?
Não sei de nada, mais. Não sei se falo de drogas, de sexo ou de rock and roll, não sei se tem um jeito pra minha vida, não sei se tem como dar aquela segunda chance, pra mim mesma, afinal, eu não sei dar segundas chances, nem mesmo pra mim.

fiz um blog, comolidar ??

ESTOU NA MODA, TENHO UM BLOG.
Pois é, já que todo neguinho com quem eu falo, tem um blog, EU RESOLVI ENTRAR NA ONDA! E trazer a minha vida pessoal e segredinhos tensos, para a internet. E compartilhá-los com todos que quiserem ler, AEAE. Tá, não. Nada de segredinhos tensos, e o mínimo de vida pessoal possível. E você me pergunta "PRA QUÊ VOCÊ CRIOU UM BLOG, ENTÃO, SUA ANTA?" E eu te respondo "NÃO TE INTERESSA, OTÁRIO!". Brinks.
Eu criei o blog, pra usar todos os meus plurais, coletivos, metáforas, eufemismos e hipérboles exageradas. Foi exatamente pra isso, que eu criei o blog.
E eu duvido, que isso dure mais do que duas semanas. Mas, vamos ver, onde isso vai dar (: