Das loucuras que eu fiz, das porcarias que falei, do caos que eu sei que causei, de todas as vezes que perdi a cabeça, de todas as minhas conversas efêmeras, de todos os completos estranhos que fazem parte da história banal da minha vida, de todas as minhas hipérboles, dos meus momentos de exagero, da minha visão iludida da vida, de todas as minhas lembranças incompletas, das vezes eu que eu me perdi tentando me encontrar, e de todas as minhas reações anacrônicas. É você que eu manteria, é contigo que eu gostaria de passar mais algumas horas, é pra você que eu contaria toda a minha vida, e ironicamente é do teu nome que eu não consigo lembrar.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Sambo por gostar de alguém, gostar de
me lava a alma, me leva embora.
Eu nunca tinha parado pra pensar no quão importante pra minha criação tu tinha sido, pai. Tu consegue acreditar nisso? Tu é meu pai, e eu nunca tinha reparado o quanto de ti tem em mim. E que grande parte de tudo que eu sou eu devo a tua influência.
Logo eu, que nunca fui de verbalizar meus sentimentos, principalmente em relação à você e à nossa relação de amor e ódio. Logo eu, que herdei de ti a teimosia e a prepotência, e tu sabe disso. Justamente eu. Aqui, escrevendo pra você que é a minha maior birra, a minha briga garantida. Mas que também é meu primeiro colo, minha primeira fuga, o meu maior abraço, e se não o maior, o mais apertado, o mais cheio de significado. Tu é meu exemplo, mesmo que as vezes eu teime em fugir de ti, te vejo quando olho no espelho, sou teu reflexo, é visível.
Sei que devo a ti muitas das minhas gargalhadas, as minhas lembranças de infância - aquelas só nossas -, o meu medo do escuro, o meu gosto musical, e aquele gosto de carnaval com cheiro da garoa de sampa que eu sei que você também sente em tudo que tu faz.
Tem muito de você comigo, pai.
Tantas coisas que eu queria te contar sobre mim, e tantas que eu queria saber sobre você. E todo esse orgulho de te ter do meu lado.
Eu sei que não digo isso o suficiente, mas eu te amo pai, eu te amo muito.
Eu nunca tinha parado pra pensar no quão importante pra minha criação tu tinha sido, pai. Tu consegue acreditar nisso? Tu é meu pai, e eu nunca tinha reparado o quanto de ti tem em mim. E que grande parte de tudo que eu sou eu devo a tua influência.
Logo eu, que nunca fui de verbalizar meus sentimentos, principalmente em relação à você e à nossa relação de amor e ódio. Logo eu, que herdei de ti a teimosia e a prepotência, e tu sabe disso. Justamente eu. Aqui, escrevendo pra você que é a minha maior birra, a minha briga garantida. Mas que também é meu primeiro colo, minha primeira fuga, o meu maior abraço, e se não o maior, o mais apertado, o mais cheio de significado. Tu é meu exemplo, mesmo que as vezes eu teime em fugir de ti, te vejo quando olho no espelho, sou teu reflexo, é visível.
Sei que devo a ti muitas das minhas gargalhadas, as minhas lembranças de infância - aquelas só nossas -, o meu medo do escuro, o meu gosto musical, e aquele gosto de carnaval com cheiro da garoa de sampa que eu sei que você também sente em tudo que tu faz.
Tem muito de você comigo, pai.
Tantas coisas que eu queria te contar sobre mim, e tantas que eu queria saber sobre você. E todo esse orgulho de te ter do meu lado.
Eu sei que não digo isso o suficiente, mas eu te amo pai, eu te amo muito.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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Never meant to hurt you.
E foi digerindo palavra por palavra daquele texto teu que eu percebi que eu não sou a unica.
Que eu não estou sozinha quando fico deitada pensando em como tudo poderia ter sido, e em como passamos de verdade absoluta, dogmática, eu me permito dizer. Para estranhos, sem muita vontade de se conhecer, que se encaram em um lugar qualquer. Pra essa mentira mal contada, encardida.
Eu sei que não deveria ficar aliviada com o teu sofrimento. Mas eu fico, seres humanos são egoístas, eu não poderia ser exceção. Sofri, agora é a tua vez. Nem sei quantas vezes me peguei me repreendendo por pensar assim 'que cruel'.
Queria que tu tivesse coragem de me dizer, aquilo tudo que eu sei que você pensa, e que tu sabe que eu também já pensei. Ainda penso.
Que eu não estou sozinha quando fico deitada pensando em como tudo poderia ter sido, e em como passamos de verdade absoluta, dogmática, eu me permito dizer. Para estranhos, sem muita vontade de se conhecer, que se encaram em um lugar qualquer. Pra essa mentira mal contada, encardida.
Eu sei que não deveria ficar aliviada com o teu sofrimento. Mas eu fico, seres humanos são egoístas, eu não poderia ser exceção. Sofri, agora é a tua vez. Nem sei quantas vezes me peguei me repreendendo por pensar assim 'que cruel'.
Queria que tu tivesse coragem de me dizer, aquilo tudo que eu sei que você pensa, e que tu sabe que eu também já pensei. Ainda penso.
Eu sei que você notou. E sei que vai falar disso mais tarde, ainda hoje. E também sei o que vai dizer.
O fato é que eu te conheço. Melhor do que qualquer outra pessoa, porque eu reparei. Eu me interessei por quem você é e pelo que você pensa. Tu foi uma das pessoas que mais me fascinaram.
Vou parar com esse meu anacronismo e vou resolver essa bagunça aqui.
E fato é, acabou. E eu sei que você percebeu. A questão agora é: O que faremos?
sábado, 18 de setembro de 2010
Foi numa segunda de manhã,
Que eu te encontrei com pressa.
Eu estava indo trabalhar e você voltando de uma festa.
Beatles, Ramones, cerveja, terror trash e muita, mas muita síndrome underground.
Talvez isso tenha curado toda aquela minha sensação tediosa de estar o tempo todo sozinha.
Gosto de saber que não estou, obrigada por estar lá todos os dias por mim.
Veja, meu bem, o que você tem
O poder de me desviar do meu caminho.
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