quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Da dura poesia concreta de tuas esquinas.

Da deselegância discreta de tuas meninas.

São Paulo tem que ser vivida, tem que ser sentida.
E se não gosta, é
porque nunca foi à uma virada cultural, ou nunca viu as luzes de natal na Av. Paulista.
E se reclama do transporte é porque nunca ninguém sorriu pra você no metrô, ou porque nunca conheceu ninguém num ponto de ônibus qualquer.
E se não gosta da agitação é porque nunca deitou na grama do Ibirapuera num sábado a tarde.
Quem vive a cidade consegue ver beleza nessas pequenas coisas, nas curvas do copan, na imponência do municipal e no amanhecer por trás das nuvens, quando ele é visto de uma esquina qualquer da consolação.

 

Alguma coisa acontece sim, no meu coração.

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