terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A arte de ser piegas na mesma época todos os anos.

Acontece que eu preciso te dizer o tamanho da importância que a tua presença faz na minha vida. E bom, tu sabe que eu não sou lá muito boa em fazer isso nas outras épocas do ano, - exceto quando estamos bêbadas, dai tudo fica bem mais fácil –. Não que seja difícil de dizer o que eu sinto por você. Porque não é. É inclusive, bem fácil de te dizer que você foi e ainda é, muitas vezes, tudo que eu tenho. Seja nos metrôs lotados, nos shows com 50 mil pessoas, ou naqueles em que parece que nós constituimos a platéia toda, em mesas de bar, ou nas calçadas em frente à eles, e porra, nas vezes em que dormimos na mesma cama e você fez questão de puxar todo o edredon, haha. E as noites sem dormir, naquelas em que nós dividiamos as origens da nossa personalidade, e aqueles acontecimentos que formaram nosso caráter. Noites essas que dividimos lágrimas também sempre seguidas de gargalhadas, disso tenho certeza.
Dizem que o sentimento de estar em casa, é quando você encontra alguém com quem você se sinta a vontade em todos os momentos, e se é assim, eu estou em casa sempre que te encontro. E isso é tão fácil de dizer, sabe? Eu não tenho medo,  de dizer que porra, Rafaela, você é a minha casa. Você, a minha fucking melhor amiga, a melhor coisa que me aconteceu em 2008. E infelizmente continua me acontecendo todo esse tempo. E seja lá qual for o caminho que nós escolheremos, isso não vai mudar. Ou pra ser mais mais clara, em Brasília ou em São Paulo, o meu copo de cerveja pode ser seu sempre que você quiser.

Feliz aniversário, Rafinha. Que seus 17 anos sejam gentis contigo. Eu te amo.

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