Eu nunca tive apoio, entende? Eu nunca tive colo de mãe, nem pai super-herói.
Nem fui acordada com beijos, ou com café-da-manhã pronto na mesa. Aliás, eu nunca sentei numa mesa e conversei horas com os meus pais, eu não tenho intimidade suficiente pra dizer pra minha mãe que, por exemplo, eu estou pegando o gatinho da casa ao lado. Ou pra dizer qualquer outra banalidade da minha vida. Meu pai nem sempre foi legal e divertido, e continua não sendo, as vezes.
Não que eu tenha sido uma criança carente, nem nada assim. Nunca me faltaram video games e bonecas caras, bicicletas e doces de todos os tipos. Presentes, eu sempre tive, com ou sem ocasião. O que faltou, foi a presença dos meus pais, nas reuniões da escola, nas minhas festas de aniversário, nas manhãs de natal. Nunca me faltou dinheiro da mesada, faltou foi interesse em saber no que era gasto todo o dinheiro que eu ganhava. O que se você quer saber, me casou alguns problemas na pré-adolescência. Minha casa nunca foi um lar, nunca foi o lugar para o qual eu gostasse de voltar, nunca foi um lugar que me fizesse querer voltar. Eu nunca tive alguém que me dissesse o que é certo e o que é errado, essas descobertas eu tive que fazer sozinha.
Não é sempre que digo isso, eu não gosto de contar essa história pra qualquer pessoa, eu não suporto que lamentem pela minha infância, e por mim, até hoje. Acreditem, eu fui feliz, não que eu não precisasse disso. É que depois de um tempo, você aprende a conviver com os problemas que não podem ser resolvidos, sabe? Até mesmo uma criança entende esse tipo de coisa, eu entendi.
Eu acho que tu já entendeu porque eu queria te contar essas coisas, pra você deixar de reclamar dos pais que te querem bem, e que estão sempre presentes, que te apontam a direção, e que te dão toda a liberdade pra ser quem você bem entender, que respeitam a tua opinião, e que inclusive a levam sempre em conta. Eu só queria que tu entendesse o quanto é importante que você dê valor a isso.
Nem fui acordada com beijos, ou com café-da-manhã pronto na mesa. Aliás, eu nunca sentei numa mesa e conversei horas com os meus pais, eu não tenho intimidade suficiente pra dizer pra minha mãe que, por exemplo, eu estou pegando o gatinho da casa ao lado. Ou pra dizer qualquer outra banalidade da minha vida. Meu pai nem sempre foi legal e divertido, e continua não sendo, as vezes.
Não que eu tenha sido uma criança carente, nem nada assim. Nunca me faltaram video games e bonecas caras, bicicletas e doces de todos os tipos. Presentes, eu sempre tive, com ou sem ocasião. O que faltou, foi a presença dos meus pais, nas reuniões da escola, nas minhas festas de aniversário, nas manhãs de natal. Nunca me faltou dinheiro da mesada, faltou foi interesse em saber no que era gasto todo o dinheiro que eu ganhava. O que se você quer saber, me casou alguns problemas na pré-adolescência. Minha casa nunca foi um lar, nunca foi o lugar para o qual eu gostasse de voltar, nunca foi um lugar que me fizesse querer voltar. Eu nunca tive alguém que me dissesse o que é certo e o que é errado, essas descobertas eu tive que fazer sozinha.
Não é sempre que digo isso, eu não gosto de contar essa história pra qualquer pessoa, eu não suporto que lamentem pela minha infância, e por mim, até hoje. Acreditem, eu fui feliz, não que eu não precisasse disso. É que depois de um tempo, você aprende a conviver com os problemas que não podem ser resolvidos, sabe? Até mesmo uma criança entende esse tipo de coisa, eu entendi.
Eu acho que tu já entendeu porque eu queria te contar essas coisas, pra você deixar de reclamar dos pais que te querem bem, e que estão sempre presentes, que te apontam a direção, e que te dão toda a liberdade pra ser quem você bem entender, que respeitam a tua opinião, e que inclusive a levam sempre em conta. Eu só queria que tu entendesse o quanto é importante que você dê valor a isso.
Faz a diferença, sério. Faz toda a diferença quando você entende.
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