terça-feira, 11 de maio de 2010

Não sei bem ao certo,

se vale a pena seguir a tua estrada e te amar.
Não me resta nada mais.








Te vejo nos olhos dele,
te vejo nas palavras dele,
te vejo no toque, no cheiro e no sorriso dele.
Não sei se esse ainda é você, se ainda mantém aquele perfume, aquela entonação na voz, o jeito como suas sobrancelhas levantavam quando você debochava de mim, ou os comentários inesperados que adocicavam nossas madrugadas.
Sinto falta de como eu me sentia com você. E de como eu pensei que não ia sobreviver sem o teu sorriso irônico, aquele, no canto da boca. Eu sobrevivi. Sem o teu cheiro no meu travesseiro. Sobrevivi sem você, todos os dias, até agora.
Até encontrá-lo,
Até sentir a sua presença nos braços dele,
até hoje.


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