sexta-feira, 4 de junho de 2010




Há quanto tempo te conheço? seis ou sete meses? Tudo tão intenso, não acha?
Acredito que em sete meses ninguém me conheça tão bem quanto você, ou tenha dividido tantos momentos quanto você dividiu comigo.
Você dividiu tua vida comigo, tua casa, e algumas vezes, até tua cama.
Dizendo assim, as coisas parecem menos ingênuas do que realmente foram, tudo aconteceu num fluxo tão natural, tão nosso. É o único que sabe do meu mau-humor matinal, e de como meu cabelo fica bagunçado pela manhã, o único que reconhece minhas mentiras, e os meus problemas de convivência. O único que não se deixa afetar por eles, aliás.
Engraçado como eu não tive vergonha de te mostrar todo o meu mundo, não me senti insegura em nenhum momento. Não me peguei nem uma vez pensando em como eu devia fazer isso, ou como eu ia achar o melhor ponto de vista pra te mostrar minha vida.
Pensando nessas palavras, eu lembrei daquela vez que nós resolvemos ir num lugar onde ninguém nos conheceria. Não importava como a gente faria isso, não pensamos no que dizer, se quer combinamos o lugar. Nós fomos, deixamos que o destino nos levasse a um lugar completamente desconhecido.
E eu nem lembro da ultima vez em que eu me senti tão feliz e bem vinda em qualquer lugar do mundo.
Não consigo tirar o sorriso do meu rosto, enquanto penso nessa história. Aquele dia, e tantos outros que foram tão dignamente memoráveis. Todos eles graças a tua presença, todos graças a você.
Eu agradeço pelas madrugadas em claro, pelos cigarros, e as xícaras de café com achocolatado.
e os abraços, e todos os teus jeitos estranhos de dizer que me ama.





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