domingo, 13 de dezembro de 2009

And every night, we'll watch the stars comin' out for us (:

Adoro fins de tarde, quando o horizonte fica alaranjado e as nuvens passam a ter tons de azul bem claro. Fins de tarde que são tão escassos no inverno, e tornam-se tão corriqueiros no verão.
Incrível como cada estação tem sua beleza, é difícil escolher dentre elas uma. O verão com os fins de tarde citados acima. O inverno, com a exuberância dos casacos, os dias nublados e a aparência arrogante que eles deixam no ar. O outono, que guarda pra si o encanto e a beleza das folhas secas. E a primavera, com a elegância da mistura cores nas árvores, e os dias de clima ameno, nem tão frio mas também não tão quente. Todas as estações me envolvem, por pequenos motivos, detalhes aqui e ali, que poderiam passar despercebidos, a qualquer um, andando pra lá e pra cá.
Por que, é assim que as pessoas desconhecidas soam pra mim. Qualquer um, que anda pra lá e pra cá, sem destino e á toa. Pessoas que para as quais eu posso, em um minuto, inventar nomes, e histórias de vida; Muitas vezes felizes, outras poucas vezes tristes, cheias de melancolia. É por essas pessoas, infelizes e melancólicas, que eu me apaixono. Sinto que poderia passar horas acompanhando cada movimento, imaginando uma razão para tal movimento, criando e respondendo perguntas retóricas sobre cada mistério aparente, cada mudança repentina de expressão.
Me apaixono, por alguns poucos instantes por estas pessoas, que podem ter tanto ou quase nada pra dividir, pra contar. Essas pessoas, que nem ao menos percebem, a passagem das estações. Esses seres, sem destino, sem face e sem nome, que me encantam, em dias onde o pôr-do-sol é fascinante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário