sábado, 19 de dezembro de 2009

E até esse pra sempre.


Passa.


Nada foi pra sempre na vida dele, não tem nada e nem ninguém que estiveram com ele em todos os momentos, tudo sempre passou, todos foram embora no meio do caminho. E acredito, que nada o acompanhará, já virou costume seguir em frente, sem olhar pra trás. Virou costume ter amores de verão e amizades periódicas. E ele seguirá solitário, pois é assim que ele se sente seguro, protegido de ilusões e de despedidas dolorosas. Pois dessas, ele não precisa mais do que as que já tem, e essas não são poucas. Cada pessoa que passou por sua vida, lhe deixou uma marca, um último suspiro de amor ou de amizade, que ele leva consigo. Em vagas lembranças, momentos de que ele já não sabe distinguir se são reais ou imaginados. Espaços pequenos e indeterminados de tempo, gastos com pessoas diferentes, em lugares diferentes. Constantemente infelizes, pois eles não duraram pra sempre. Nada é pra sempre, os momentos passam, os instantes passam, a vida passa. O tempo passa e leva tudo com ele. Inclusive, a vida daquele garoto.
Ela também passa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário